Quais os principais motivos que a levaram a estudar Economia?
A grande vontade de entender melhor o mundo em que eu vivia.
Qual a sua área de atuação? O que você faz no dia-a-dia de seu trabalho? Se for
pesquisadora, conte-nos sobre sua área de pesquisa.
Sou economista-chefe da Fecomércio-RS desde 2011. Interpreto cotidianamente o cenário econômico buscando identificar riscos e oportunidades para os negócios.
Você observa alguma diferenciação, por parte de outras pessoas, entre homens e mulheres que estudam Economia? E no seu ambiente de trabalho, há distinções entre os gêneros?
Quando eu estudei a graduação, nós éramos um grupo pequeno, mas bastante coeso. No mestrado, eu era a única mulher. No doutorado, se não me engano, éramos três. Sempre fomos em menor quantidade, mas nunca sofri um tratamento pior seja no ambiente acadêmico ou no trabalho.
Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser economista mulher? Conte-nos sobre
esta experiência.
Não.
Qual foi o caminho percorrido para você alcançar o seu emprego atual?
Quando estava acabando o mestrado, comecei a trabalhar como economista na FIERGS. Trabalhei lá
por 7 anos, quando fui convidada em 2011 para chefiar a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS. Eu já era doutora em economia aplicada, e tinha experiência de professora de graduação e pós-graduação desde 2004.
Sinta-se à vontade para acrescentar outras informações que julgar interessante que
mulheres que pretendem ou atuam na área de economia saibam.
Confie em si mesma e, acima de tudo, estude muito! Aprenda a se comunicar bem (comunicação oral e escrita). Aprenda uma segunda língua (se possível uma terceira). E principalmente para as mais jovens, aprenda a programar! Seja dedicada, eficiente e responsável! Trate a todos com respeito e cordialidade!