O Economistas na prática desta semana entrevistou a Profª. Dra. Angélica Massuquetti. Ela possui doutorado em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) (2008) e fez Doutorado Sanduíche na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales – Paris/França (2003/2004). Possui mestrado em Economia Rural (1998) e graduação em Ciências Econômicas (1994) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Angélica vinculou-se à UNISINOS em 2000, dedicando-se a projetos de pesquisa e ao ensino em nível de Graduação e de Pós-Graduação, na área de Economia, em cursos da Escola de Gestão e Negócios da UNISINOS. É professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE), Editora Assistente da Revista Perspectiva Econômica e Colíder do Grupo de Pesquisa: Integração Internacional – Estudos Empíricos de Comércio Internacional (UNISINOS – CNPq).
Confira a entrevista completa abaixo.
Quais os principais motivos que a levaram a estudar Economia?
Optei pela Economia em 1989. Na época, trabalhava no Banco do Brasil e um colega comentou que eu poderia trabalhar na agência do banco em New York se optasse por essa área de formação. Fiquei motivada pelas oportunidades que a Economia me daria! Não segui no banco, não fui para NY, mas estudei na França e viajei pelo mundo para apresentar minhas pesquisas! A Economia, de fato, te dá asas!
Qual a sua área de atuação? O que você faz no dia-a-dia de seu trabalho? Se for pesquisadora, conte-nos sobre sua área de pesquisa.
Sou professora universitária desde 1996, com atuação na UFRGS, na UCS, na UNISC e na UNIVATES. Desde o ano 2000, dedico-me ao ensino na Graduação e Pós-Graduação, na área de Economia, na Escola de Gestão e Negócios da Unisinos. Minhas pesquisas estão relacionadas à integração comercial entre os países no que se refere, principalmente, ao agronegócio.
Você observa alguma diferenciação, por parte de outras pessoas, entre homens e mulheres que estudam Economia? E no seu ambiente de trabalho, há distinções entre os gêneros? *
Não observo esta diferença no meio ambiente profissional. Mas ela há em diferentes áreas profissionais.
Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser economista mulher? Conte-nos sobre esta experiência.
Não, nunca ocorreu comigo.
Qual foi o caminho percorrido para você alcançar o seu emprego atual?
Fiz o processo seletivo para professor em 2000.
O que você considera interessante falar para mulheres que pretendem estudar e/ou seguir na carreira de economista?
As mulheres devem estudar o que desejam! A Economia é uma grande área, que possui diferentes segmentos específicos de estudo. Não há áreas pré-definidas por gênero! Siga o seu coração!
Sinta-se à vontade para acrescentar outras informações que julgar interessante que mulheres que pretendem ou atuam na área de economia saibam.
Acredito, honestamente, em vocação! Siga o seu coração! Estude e trabalhe o que fizer você feliz! Vocação não tem gênero!