Qual sua formação e em que instituição você estudou?
Doutora em Economia, Universidad de Castilla-La Mancha, Espanha
Quais os principais motivos que a levaram a estudar Economia?
Afinidade com Ciências Sociais Aplicadas
Qual a sua área de atuação? O que você faz no dia a dia de seu trabalho? Se for
pesquisadora, conte-nos sobre sua área de pesquisa.
Mudança Tecnológica, Internacionalização, Economia Industrial, Mudança Estrutural, Progresso técnico e distribuição de renda.
Você observa alguma diferenciação, por parte de outras pessoas, entre homens e mulheres que estudam Economia? E no seu ambiente de trabalho, há distinções entre os gêneros?
Sim.
Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser economista mulher? Conte-nos sobre esta experiência.
Algum tipo de preconceito sim, mais por ser mulher do que por ser economista. A forma em que se revela o preconceito é sempre sutil, na forma como os homens lidam com mulheres em sentido geral. No entanto, sempre reagi tentando superar o preconceito e me colocar como professional.
Qual foi o caminho percorrido para você alcançar o seu emprego atual?
Vim ao Brasil em 1998 assim que defendi minha tese na Espanha. Durante 4 anos tive uma bolsa da Faperj e trabalhei na UFF e na UFRJ. Em 2002 passei concurso na UFF e fiquei lá até hoje. Fiz concurso a professora titular em dezembro de 2019.
O que você considera interessante falar para mulheres que pretendem estudar e/ou seguir na carreira de economista?
Falaria sobre a importância de ter entusiasmo pela carreira, de escolher um companheiro que compreenda a importância desse entusiasmo e dê apoio; falaria da perseverança para não se render perante os fatos que te deslocam da continuidade da profissão (maternidade) e da importância de aproveitar as possibilidades que surjam ao longo da profissão. Falaria de não ter medo, mas fé.