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Economistas na Prática com Laura Vernier Fujita

O Economistas na prática desta semana entrevistou a Laura Vernier Fujita. Ela possui graduação, mestrado e doutorado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2016).
Atualmente é professora categoria adjunto na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Métodos Quantitativos em Economia.
Confira a entrevista completa abaixo.

 


Quais os principais motivos que a levaram a estudar Economia?
Optei pelo curso de ciências econômicas quando tinha 16 anos. Na época, o que me motivou foi a proximidade e o gosto pelas exatas e pela parte financeira. Além disso, conversava com meu pai sobre as profissões, e o fato de ele ser economista e conseguir me dar explicar com clareza do que se tratava o curso, foi um fator decisivo na minha escolha.

Qual a sua área de atuação? O que você faz no dia-a-dia de seu trabalho? Se for pesquisadora, conte-nos sobre sua área de pesquisa.
Sou professora na Escola de Negócios da PUCRS, e recentemente ingressei na comissão coordenadora de curso de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Há alguns anos, também participo do Núcleo de Inovação Pedagógica na universidade. Com relação à pesquisa, mantenho interesse na área de desenvolvimento econômico, mais especificamente na linha de economia da educação.

Você observa alguma diferenciação, por parte de outras pessoas, entre homens e mulheres que estudam Economia? E no seu ambiente de trabalho, há distinções entre os gêneros?
Quando ingressei na faculdade, considerava o curso de ciências econômicas predominantemente masculino. Hoje, percebo que é um ambiente misto, que pode ainda trazer alguns ‘resquícios’ da época que ingressei.

Você já sofreu algum tipo de preconceito por ser economista mulher? Conte-nos sobre esta experiência.
Não sofri nenhum preconceito diretamente por ser economista mulher. Creio que a cada dia esta distinção está reduzindo, apesar de ainda ser algo muito recorrente para a maioria das mulheres economistas.

Qual foi o caminho percorrido para você alcançar o seu emprego atual?
Ingressei cedo na faculdade, concluindo aos 20 anos. Com 22 conclui o mestrado e, com 26, o doutorado. Inclusive fui orientada por mulheres economistas muito competentes e dedicadas, tanto na graduação (Cecília Hoff), como no mestrado e doutorado (Izete Bagolin). Na mestrado, eu iniciei dando monitorias nas disciplinas de microeconomia. Esta experiência começou a despertar em mim a vontade de ser docente, que foi se tornando cada dia mais presente. No doutorado, segui dando monitorias, e em meados do curso, comecei a dar aula no interior do estado. Foi uma época intensa e bem cansativa, uma vez que eu viajava aproximadamente 1000km por semana (500 ida e 500 volta para as missões) e estava escrevendo a minha tese. Ministrei aulas durante 3 semestres nesta universidade. Quando estava finalizando o doutorado, candidatei-me a outras instituições mais próximas da minha casa (Porto Alegre). Consegui ser chamada em ambas, e optei por trabalhar na PUCRS, local que considero minha casa! E desde então estou trabalhando como docente, participando do grupo do NIP e agora como membro da comissão coordenadora de curso.

O que você considera interessante falar para mulheres que pretendem estudar e/ou seguir na carreira de economista?
Como em qualquer carreira, muita dedicação, esforço e interesse são fatores importantes para construir um profissional competente. É um curso extremamente interessante e com uma enorme gama de opções. Se esforce e busque o seu diferencial!

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